Gosto especialmente da frase de Gandhi: "Sede a diferença que desejais ver no mundo". Se acharmos que o outro foi irresponsável, a nossa nelhor resposta não é tanto condená-lo, mas, antes, marcar a diferença. A única excepção é quando esse "outro" fere as "leis da cidade". Concordo plenamente quando dizes no meu blog, "em momentos de crise e quando temos “a razão do nosso lado” devemos ponderar melhor, reflectir, ter mais cuidado com os nossos actos e não arrogarmo-nos de civilizados e reduzirmos o mundo a um maniqueísta. É contra isso que me revolto, é a favor da pluralidade e do respeito por todos os povos que defendo a responsabilidade com o princípio ético da nossa liberdade." Só que esta "nossa liberdade" apenas se pode referir à "minha" e não à do outro. Sobre a relação entre liberdade e responsabilidade, sigo o ditame de Lévinas: a responsabilidade não deriva da minha liberdade; quanto muito, sou livre de ser irresponsável (provavelmente com uma frequência maior do que aquela que a minha "boa consciência" desejaria...).
P.S. Quem está a ser absolutamente irresponsável é o actual Ministo dos Negócios Estrangeiros, em total contraste com a posição do Presidente da República. Aqui posso emitir juízos, porque eles são os "gestores da nossa cidade".
5 Comments:
Gosto especialmente da frase de Gandhi: "Sede a diferença que desejais ver no mundo". Se acharmos que o outro foi irresponsável, a nossa nelhor resposta não é tanto condená-lo, mas, antes, marcar a diferença. A única excepção é quando esse "outro" fere as "leis da cidade". Concordo plenamente quando dizes no meu blog, "em momentos de crise e quando temos “a razão do nosso lado” devemos ponderar melhor, reflectir, ter mais cuidado com os nossos actos e não arrogarmo-nos de civilizados e reduzirmos o mundo a um maniqueísta. É contra isso que me revolto, é a favor da pluralidade e do respeito por todos os povos que defendo a responsabilidade com o princípio ético da nossa liberdade." Só que esta "nossa liberdade" apenas se pode referir à "minha" e não à do outro.
Sobre a relação entre liberdade e responsabilidade, sigo o ditame de Lévinas: a responsabilidade não deriva da minha liberdade; quanto muito, sou livre de ser irresponsável (provavelmente com uma frequência maior do que aquela que a minha "boa consciência" desejaria...).
P.S. Quem está a ser absolutamente irresponsável é o actual Ministo dos Negócios Estrangeiros, em total contraste com a posição do Presidente da República. Aqui posso emitir juízos, porque eles são os "gestores da nossa cidade".
Um abraço amigo,
Bhixma
Penso "de" que não, mas com o que se vai vendo já não sei e olhe que não me refiro só aos cartoons.
Saint- Éxupéry é que dizia que être homme c'est précisément être responsable.
Lévinas também diria o mesmo.
não. de todo.
boa noite.
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